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Governo de Israel vai investir mais de um milhão de shekels (mais de 255 mil dólares) para incentivar aliá brasileira

Governo de Israel vai investir mais de um milhão de shekels (mais de 255 mil dólares) para incentivar aliá brasileira
O governo israelense se comprometeu a investir mais de 1 milhão de shekels (mais de 255 mil dólares) para encorajar os judeus do Brasil a se mudarem para Israel. Somente 191 judeus brasileiros se mudaram para Israel no ano passado, enquanto espera-se que 750 deles cheguem até o final de 2016. O olim (imigrante) brasileiro faz parte do sétimo maior grupo de imigrantes para Israel.

O Comitê de Imigração e Absorção do Knesset (parlamento israelense) anunciou no início da semana que 1.180.000 shekels (mais de 300 mil dólares) serão gastos em uma variedade de programas e iniciativas destinadas a resolver problemas comuns que os brasileiros enfrentam depois de imigrarem para Israel.

O dinheiro também será usado para aumentar o número de representantes da Agência Judaica no Brasil para incentivar a aliá (imigração), fornecer seminários preparatórios, e para encontrar um emprego em tempo integral para os novos imigrantes antes da sua mudança para Israel. Ênfase adicional também será dada em preparar os futuros estudantes para os exames psicométricos, exigidos por universidades israelenses, e no aumento do número de cursos de hebraico no Brasil.

O presidente da comissão e parlamentar do partido Likud, Avraham Naguisa, foi chamado para a melhoria da imigração de judeus brasileiros, aumentando o número de falantes de português disponíveis para guiá-los e ajudá-los, uma vez que se mudem para Israel. Gladys Berezowsky, gerente da organização Beit Brasil, destacou a falta de disponibilidade de documentos dos centros de imigração traduzidos para o português. Berezowsky disse que dezenas de solicitações são recebidas diariamente de pessoas que estão interessadas em fazer aliá dos quais a grande maioria só fala português.

Bruna Drazin, que se mudou do norte do Brasil para Israel em 2011, disse ao Serviço de Imprensa Tazpit (TPS) que, embora ela já falasse inglês, muitos brasileiros lutam após a sua chegada em Israel devido à barreira da língua. "Tudo é mais difícil. Quase todos os sites que você têm estão em Inglês e hebraico e, às vezes espanhol, mas nunca português. Algumas pessoas pensam que o espanhol é o mesmo que português, mas realmente não é. Há muitas pessoas do Brasil que não conseguem nem mesmo ler em espanhol ", disse Drazin.

"Isso pode realmente ser um problema quando você vem para cá, porque você não tem qualquer apoio aqui em português", acrescentou.

O representante da Federação Sionista, Oded Foyer, disse que cerca de 15 turmas de língua hebraica serão abertas, enquanto mais professores serão treinados. "Hebraico era um problema para mim quando eu vim para Israel. Eu nunca pensei sobre a criação de mais turmas para aulas do idioma hebraico no Brasil, mas poderia ser uma boa ideia. Você deixa a sua profissão quando você se muda para cá e você não domina a língua", disse Drazin à TPS.

Foyer disse que os esforços para incentivar aliá não serão restritos a São Paulo e Rio de Janeiro, mas serão feitos também em outras regiões.

Fonte: TPS / Texto: Alexander J. Apfel / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Hillel Maeir

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