
Além disso, houve um novo recorde no número de partidas de israelenses para o exterior com quase seis milhões de saídas.
O número de turistas que chegaram representou uma diminuição de 4% em relação a 2014. O número de turistas recebidos aumentou gradualmente entre janeiro e setembro, mas o número caiu de outubro a dezembro, devido à situação de segurança causada pelo surto de ataques terroristas por palestinos.
"O ano passado foi desafiador porque (Israel) ainda estava se recuperando da Operação Margem Protetora", disse o porta-voz do Ministério do Turismo Anat Sihor-Aronson à Tazpit Press Service (TPS), na semana passada, referindo-se à operação em Gaza no verão de 2014. "Mas também fomos muito bem sucedidos, quase alcançamos os números que tivemos em 2013”.
O número maior de turistas em 2015 foi recebido dos Estados Unidos, 637 mil turistas americanos, o que representa um aumento de 2% em relação a 2014. Um total de 415 mil turistas vieram da Rússia, o que representa uma diminuição de 25% em relação ao ano anterior. "Nós temos que levar em consideração que a Rússia está enfrentando uma crise econômica, por isso estamos aumentando o nosso orçamento no que diz respeito à promoção de Israel como um destino turístico russo", disse o Shilor-Aronson à TPS.
Outros países com maior número de turistas visitando Israel em 2015 foram: França, Reino Unido, Alemanha, Ucrânia e Itália, respectivamente.
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Foto: Kobi Richter/TPS |
Enquanto isso, o número de israelenses que viajaram para o exterior bateu um novo recorde. Uma saída total de 5,9 milhões de cidadãos israelenses foi registrada em 2015, representando um aumento de 15% em relação a 2014. Mais de um quarto de todas as partidas foram realizadas durante os meses de verão, julho e agosto.
Mais de 3 milhões de cidadãos israelenses viajaram para o exterior durante o ano, o que representa um aumento de 12% em relação ao ano anterior, com 1,2 milhões de israelenses que viajaram mais de uma vez.
A CBS estima que o aumento acentuado no número de partidas deve-se a voos de baixo custo em Israel, e também ao alto valor da moeda israelense (o shekel) em relação ao dólar e ao euro.
Fonte: TPS / Texto: Michel Bachner / Tradução: Fernando Almeida /
Foto: Kobi Richter/TPS