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Israel vai revogar a cidadania de israelenses que se aliem ao Estado Islâmico

Israel vai revogar a cidadania de israelenses que se aliem ao Estado Islâmico
A imprensa israelense informou na quinta-feira (14/1) que o novo ministro do Interior, Aryeh Deri Makhlouf, está planejando revogar cidadanias de árabes israelenses que aderiram ao grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) no exterior. 

O Ministro Deri já havia programado uma primeira reunião de trabalho para tratar sobre o assunto na semana passada.

De acordo com relatos da mídia, um projeto de lei para permitir que o Estado de Israel revogue a cidadania de indivíduos que se aliaram ao ISIS está em andamento desde o ano passado. Após a captura e detenção de uma célula ISIS em Israel, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu instruiu seu gabinete a trabalhar sobre a legislação que habilitará o Estado de Israel revogar a cidadania de voluntários do grupo terrorista Estado Islâmico.

"Quem se aliar ao ISIS deixará de ser um cidadão israelense, e se saírem das fronteiras de Israel, nunca mais estarão autorizados a voltar aqui", disse Netanyahu ao seu gabinete em novembro do ano passado. O Ministro Deri, que assumiu o cargo no início da semana passada, agora pretende avançar e implementar esta proposição como um de seus primeiros objetivos no Ministério do Interior, através da reforma de uma lei já existente que concede ao Ministro do Interior a autoridade para revogar cidadania.

A legislação existente permite que o Ministro do Interior revogue a cidadania de um cidadão israelense em caso de "alta traição" e "deserção” por se aliar a uma entidade inimiga. Todavia, isso deve ser feito enquanto o cidadão em questão está em Israel.
A iniciativa de emenda do Ministro Deri visa definir legalmente o ato de juntar-se ao ISIS como traição e deserção, e permite que o ministro revogue a cidadania "in absentia" (isto é, a realização de um julgamento sem a presença do réu).
O fenômeno dos cidadãos que saem para se aliar ao ISIS no Iraque e na Síria tem sido predominante no mundo ocidental desde que a organização terrorista ascendeu à fama em 2013. Em Israel, o fenômeno não é diferente, embora em muito menor número.
 "De acordo com os números oficiais do estado, 35 israelenses se juntaram ao Estado Islâmico até agora. No entanto, as estimativas não oficiais, que são mais próximas da realidade, sugerem que 60 cidadãos israelenses tem se aliado. Ainda assim, estes não são valores expressivos, disse a professora Dina Lisnyansky, especialista em movimentos radicais islâmicos na Universidade Bar-Ilan, à TPS.

Fonte: TPS/texto: Michael Zeff / Tradução: Renata Christofoletti / Foto: Meir Hillel (ministro do Interior Aryeh Deri Makhlouf)

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