A onda de violência iniciada em Israel com a "intifada da faca" já registrou mais de 500 ataques.
A onda de violência que começou no ano passado continuou no ano de 2016. Até agora resultou na morte de 26 israelenses e mais de 500 feridos.
As autoridades israelenses consideram que a escalada dos ataques terroristas em todo o país começou em 13 de setembro, na véspera do Ano Novo judaico, com o assassinato de Alexander Levlovich por cinco atiradores de pedras palestinos de Sur Baher.
Altos funcionários de segurança das Forças de Defesa de Israel e do Ministério da Defesa haviam estimado que a escalada de violência duraria apenas algumas semanas, no máximo. Entretanto, estatísticas combinadas da Polícia de Israel e do Magen David Adom (MDA), além de dados compilados pela TPS com base em monitoramento de incidentes de segurança, mostraram que essa escalada de violência que começou antes do Ano Novo judaico não vai acabar tão cedo.
A Agência TPS avaliou incidentes abrangendo todo o ano de 2015, incluindo três ataques em abril e junho, que resultaram no assassinato de Danny Gonen, Shalom Sherki e Malaquias Rosenfeld. Estes ataques tinham ocorrido antes do que hoje é considerado o início da chamada "Intifada da Faca”. Mais de 3.500 ataques foram cometidos por palestinos e um total de 120 ataques adicionais foram perpetrados por árabes israelenses ao longo do ano de 2015.
Esses ataques custaram a vida de 26 civis, incluindo as vítimas que morreram em uma data posterior como resultado do ataque. Mais de 70% das vítimas têm sido civis judeus.
Fora as 503 vítimas de ataque, que sofreram diferentes graus de lesão, 271 ficaram feridas nos ataques dos últimos quatro meses.
Enquanto o método mais comumente usado de ataque permanece arremesso de pedra, que tem sido o método utilizado em mais de 1.500 ataques, a "Intifada da Faca" tomou o seu nome a partir do aumento acentuado nos ataques por esfaqueamento com mais de 150 cometidos em 2015. Além disso, mais de 30 ataques terroristas com veículos foram relatados no ano de 2015.
Fonte: TPS / Texto: Michael Zeff / Tradução: Aguinaldo Wechesler