
O porta-voz da comunidade judaica local, Yishai Fleisher, afirmou que os edifícios atualmente vazios foram legalmente comprados dos proprietários palestinos pelo grupo de judeus. No entanto, um funcionário do governo israelense disse, em entrevista à agência, que os colonos não tinham autorização para ocupar o local e não apresentaram documentos que certificassem seu direito de propriedade sobre os apartamentos.
Os dois edifícios ocupados pelos judeus ficam próximos ao centro histórico em Hebron, que é considerada sagrada para muçulmanos e judeus. A cidade concentra 500 colonos entre 200 mil palestinos e, por isso, é um dos principais pontos de conflitos entre as duas partes.
Segundo a contagem da AFP, 155 palestinos e 24 israelenses já morreram em conflitos na Cisjordânia, em Jerusalém e em várias partes do território israelense desde o início do último mês de outubro.