A ministra sueca das Relações Exteriores, Margot Wallström, não é bem-vinda a Israel, depois de suas declarações sobre os palestinos mortos pelas forças israelenses - de acordo com a Chancelaria em Jerusalém, nesta quarta-feira.
Ontem, Margot Wallström pediu investigações "profundas" sobre as circunstâncias da morte de palestinos nos últimos meses por parte das forças israelenses, em um contexto de novos atos de violência.
Depois dessas declarações, "que são uma mistura de cegueira e estupidez política, Israel decidiu fechar suas portas para as visitas oficiais suecas", afirmou a ministra adjunta das Relações Exteriores, Tzipi Hotovely.
Um porta-voz do Ministério esclareceu que apenas Margot Wallström "não é bem-vinda a Israel, mas que os outros funcionários oficiais suecos não estão incluídos e são bem-vindos".
Segundo a imprensa local, a reação de Hotoveli foi considerada "exagerada" por parte do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Desde que assumiu o cargo em outubro de 2014 e após o anúncio quase imediato de que a Suécia reconhecia o Estado palestino, Wallström irritou a diplomacia israelense.
Tzipi Hotovely pertence a uma nova geração de membros posicionados bastante à direita do Likud, o partido de Netanyahu, que rejeitam a criação de um Estado palestino. Eles defendem a ideia de uma "grande Israel", que incluiria os Territórios Palestinos.