Se alguém tem parentes pobres, a prioridade é ajudá-los. A seguir, ele deve dar tsedacá aos seus vizinhos pobres; e então aos pobres de sua cidade. Se for preciso escolher entre dar tsedacá para pobres de uma outra cidade, e a pobres de Êrets Yisrael, os pobres de Êrets Yisrael têm prioridade.
A mitsvá de tsedacá abrange dinheiro ou alimentos.
O valor mínimo a ser doado para tsedacá é um décimo dos rendimentos.
Quando não tiver dinheiro consigo para contribuir, ao menos seja amável com o pobre. As bênçãos que uma pessoa recebe por confortar uma pessoa necessitada são ainda maiores que aquelas recebidas por dar tsedacá.
A tsedacá deve ser dada de maneira amigável, acompanhada de palavras encorajadoras. Aquele que doa irritado ou com raiva, mesmo que sejam altas somas, perde o mérito da mitsvá.
Uma pessoa não deveria jamais sentir-se mal por dar tsedacá. A mitsvá deve ser cumprida com alegria. Aquele que dá tsedacá ganha mais que a pessoa que a recebe.
Se o pobre está constrangido por receber tsedacá, é preciso encontrar uma maneira de poupar-lhe embaraços. Por exemplo, pode-se dizer que o dinheiro é um empréstimo. Mais tarde, podemos informá-lo que, na realidade, não é necessário que devolva esta soma.
A maneira mais sublime de cumprir a mitsvá tem lugar quando o doador não conhece quem recebe a tsedacá, tampouco quem recebe conhece o doador (evitando, assim, que quem recebe fique envergonhado).
A maior tsedacá é evitar que um colega judeu tenha de aceitar tsedacá. Se alguém puder encontrar-lhe um emprego adequado, juntar-se a ele como sócio, ou emprestar-lhe dinheiro a fim de torná-lo auto-suficiente, este doador realizou a melhor e mais elevada forma de tsedacá.
Ao pensar em como distribuir dinheiro particular para tsedacá, deve-se dar prioridade aos pobres que esforçam-se no estudo da Torá. Assim como os maasrot (dízimos) sustentavam os cohanim e leviyim que faziam o serviço no Bet Hamicdash, também devemos separar um décimo de nossa renda para os estudantes da Torá em necessidades financeiras.