
A Knesset, o Parlamento israelense, havia votado em março de 2014 uma polêmica lei que obrigava os jovens judeus ultraortodoxos a prestar serviço militar, que dura três anos para homens e dois para mulheres.
A lei devia entrar progressivamente em vigor ao longo dos três anos seguintes.
Desde a criação do Estado de Israel, em 1948, os estudantes das Yeshivot - seminários talmúdicos - podem obter uma dispensa do serviço militar, se estudarem em tempo integral, sem trabalhar, dos 18 aos 26 anos.
A nova emenda adotada pelo Parlamento prolonga por mais seis anos esta isenção.
Os ultraortodoxos representam cerca de 10% dos 8 milhões de israelenses.
Antes da votação da lei controversa, milhares de ultraortodoxos se manifestaram contra a reforma do serviço militar.