Washington, 22 nov (EFE).- O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, inicia no domingo uma nova viagem que o levará a Abu Dhabi (Emirados Árabes), Tel Aviv e Jerusalém (Israel) e Ramala, no território palestino da Cisjordânia, informou neste sábado o Departamento de Estado americano.
A viagem de Kerry, que começará no domingo e terminará na próxima terça-feira, terá como principais pontos o conflito na Síria, o combate ao Estado Islâmico (EI) e a recente onda de violência em Jerusalém e Cisjordânia, segundo explicou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, em comunicado.
O encarregado das Relações Exteriores americano visitará primeiramente Abu Dhabi, onde se reunirá "com altos cargos do governo" local para "conversar sobre uma série de assuntos bilaterais e regionais, políticos e de segurança, com ênfase na Síria", detalhou o porta-voz.
Em seguida, Kerry viajará a Israel e Cisjordânia pela primeira vez desde 2014, para continuar os esforços americanos para diminuir as tensões entre israelenses e palestinos.
Kerry prometeu há um mês que viajaria em breve à região devido à nova onda de violência, que desde o início de outubro já causou a morte de 19 israelenses, um americano, um eritreu e 90 palestinos.
Em Tel Aviv, Jerusalém e Ramala, Kerry abordará "assuntos bilaterais e regionais de segurança, inclusive Síria e Estado Islâmico, e continuará as discussões para parar a violência em Israel, Jerusalém e Cisjordânia, e melhorar as condições no local", segundo o comunicado.
O porta-voz não especificou com quais funcionários se encontrarão com Kerry, que já se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na semana passada em Washington; e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, no fim de outubro na Jordânia.
Kerry intermediou durante nove meses entre 2013 e 2014 conversas diretas entre israelenses e palestinos que acabaram em fracasso. Os EUA já aceitaram que não haverá um acordo de paz, e provavelmente nem negociações sérias, nos 14 meses que restam ao presidente Barack Obama no poder.
Os EUA querem que tanto israelenses como palestinos deem passos concretos para reduzir a violência e preserar a possibilidade de chegar a uma solução de dois Estados mais adiante.
"Há uma diferença entre o que estamos fazendo agora, que é falar das coisas que podem ser feitas para ajudar a estabilizar a situação, e o que fazíamos há dois anos, que era tentar conseguir algum tipo de acordo entre as partes para retomar as negociações", explicou um funcionário do Departamento de Estado, que pediu o anonimato, ao jornal "The Wall Street Journal".
Kerry tentará evoluir no assunto com base na reunião deste mês entre Obama e Netanyahu, que conversaram sobre a possibilidade de aumentar a ajuda militar americana a Israel com um acordo de segurança que substitua ao atual, que expira em 2017.
A visita de Kerry a Israel ocorre após a libertação na sexta-feira de Jonathan Jay Pollard, um espião judeu americano que ficou preso durante 30 anos nos EUA e cujo encarceramento prejudicou durante décadas as relações bilaterais.
A viagem de Kerry, que começará no domingo e terminará na próxima terça-feira, terá como principais pontos o conflito na Síria, o combate ao Estado Islâmico (EI) e a recente onda de violência em Jerusalém e Cisjordânia, segundo explicou o porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, em comunicado.
O encarregado das Relações Exteriores americano visitará primeiramente Abu Dhabi, onde se reunirá "com altos cargos do governo" local para "conversar sobre uma série de assuntos bilaterais e regionais, políticos e de segurança, com ênfase na Síria", detalhou o porta-voz.
Em seguida, Kerry viajará a Israel e Cisjordânia pela primeira vez desde 2014, para continuar os esforços americanos para diminuir as tensões entre israelenses e palestinos.
Kerry prometeu há um mês que viajaria em breve à região devido à nova onda de violência, que desde o início de outubro já causou a morte de 19 israelenses, um americano, um eritreu e 90 palestinos.
Em Tel Aviv, Jerusalém e Ramala, Kerry abordará "assuntos bilaterais e regionais de segurança, inclusive Síria e Estado Islâmico, e continuará as discussões para parar a violência em Israel, Jerusalém e Cisjordânia, e melhorar as condições no local", segundo o comunicado.
O porta-voz não especificou com quais funcionários se encontrarão com Kerry, que já se reuniu com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na semana passada em Washington; e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, no fim de outubro na Jordânia.
Kerry intermediou durante nove meses entre 2013 e 2014 conversas diretas entre israelenses e palestinos que acabaram em fracasso. Os EUA já aceitaram que não haverá um acordo de paz, e provavelmente nem negociações sérias, nos 14 meses que restam ao presidente Barack Obama no poder.
Os EUA querem que tanto israelenses como palestinos deem passos concretos para reduzir a violência e preserar a possibilidade de chegar a uma solução de dois Estados mais adiante.
"Há uma diferença entre o que estamos fazendo agora, que é falar das coisas que podem ser feitas para ajudar a estabilizar a situação, e o que fazíamos há dois anos, que era tentar conseguir algum tipo de acordo entre as partes para retomar as negociações", explicou um funcionário do Departamento de Estado, que pediu o anonimato, ao jornal "The Wall Street Journal".
Kerry tentará evoluir no assunto com base na reunião deste mês entre Obama e Netanyahu, que conversaram sobre a possibilidade de aumentar a ajuda militar americana a Israel com um acordo de segurança que substitua ao atual, que expira em 2017.
A visita de Kerry a Israel ocorre após a libertação na sexta-feira de Jonathan Jay Pollard, um espião judeu americano que ficou preso durante 30 anos nos EUA e cujo encarceramento prejudicou durante décadas as relações bilaterais.