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Governo de Israel prende extremistas judeus


Governo de Israel prende extremistas judeus Israel faz detenções em colônias relacionadas com a morte de bebê palestino.

Detenções deste domingo são as primeiras em que as autoridades israelitas assumem diretamente a ligação ao incêndio de Duma. 

Israel endureceu este domingo a sua ação contra os extremistas judeus lançando raides em vários colonatos e detendo administrativamente (sem acusação) várias figuras do ativismo anti-palestino. 

O Governo israelita tenta assim aplacar os críticos que o acusam de inacção após a morte de um bebé e do seu pai num incêndio em sua casa provocado por colonos extremistas. Pela primeira vez depois do ataque de 31 de Julho, uma unidade especial da polícia israelita encarregue da luta contra crimes racistas efetuou uma série de raides em colonatos da Cisjordânia “detendo vários suspeitos no quadro das investigações sobre os acontecimentos de Duma”. 

A polícia não especificou quantas pessoas foram presas. Foi em Duma, uma aldeia palestiniana que vive cercada por colonatos israelitas no norte da Cisjordânia, que a casa da família Dawabsha foi incendiada, queimando vivo o bebé Ali, de 18 meses, e deixando gravemente feridos o pai (que acabou por morrer no sábado), a mãe e um outro filho de quatro anos. 

As detenções deste domingo são as primeiras em que as autoridades israelitas assumem diretamente a ligação ao incêndio de Duma. No início da semana já tinham sido presos três extremistas judeus suspeitos de “ataques terroristas”, uma qualificação raramente utilizada por Israel para descrever ataques contra palestinianos. Os três suspeitos estão em prisão administrativa, uma medida excepcional (usada para suspeitos palestinianos) que permite a detenção de um suspeito sem que seja formalizada uma acusação e por uma duração de seis meses renovável.

Católicos em perigo

Num outro sinal preocupante da tensão que se vive em Israel relacionada com o extremismo judaico, as igrejas católicas de Israel e da Palestina (Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa) apresentaram à polícia israelita uma queixa contra um judeu extremista que apelou ao incêndio de igrejas. Trata-se de Bentzi Gopstein, líder do movimento extremista judaico Lehava, que durante um debate público “não hesitou em afirmar que a lei judaica preconiza a destruição da idolatria na terra de Israel e que, por consequência, as igrejas e as mesquitas podem ser incendiadas”, explicou à AFP Wadie Abounassar, um representante das igrejas católicas. 

“Estas declarações que são proferidas depois de uma série de atos de vandalismo contra locais santos em Israel são inaceitáveis. Elas incitam ao ódio e representam uma verdadeira ameaça para os edifícios religiosos deste país”, fez saber o Patriarcado Latino de Jerusalém em comunicado.

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