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Romã, o rimon de Israel

Romã, o rimon de Israel

Apesar de a Terra de Israel ser abençoada com muitas frutas, as sete espécies descritas no verso bíblico abaixo tinham um caráter especial, pois foram as “primícias” – ou os frutos da primeira colheita levadas ao Templo Sagrado, em Shavuot, e entregues como oferenda a D’us. 

Como tal, simbolizam Eretz Israel e a intensa ligação do Povo de Israel à sua terra: “... Pois o Senhor, teu D’us, levar-te-á a uma terra boa... de trigo e cevada, uvas e figos e romãs; uma terra de azeite e mel”.

A romã é uma fruta de cor vermelho escuro, com flores de uma tonalidade intensa, cujas sementes abundantes são o símbolo da fertilidade. É cantada em verso e prosa e uma antiga canção hebraica assim descreve o rimon: “O aroma da romãzeira está em toda parte, é transportado pelo vento do Mar Morto a Jericó...”
É um símbolo de muito significado para a vida judaica e os compromissos assumidos pelos judeus. Uma das sete frutas mencionadas na Torá, contém 613 sementes – uma para cada mitzvá da Lei judaica. A romã lembra-nos da ligação com nossa comunidade e de nosso compromisso com o tikun olam, a responsabilidade moral que cada judeu tem de consertar o mundo e aliviar o sofrimento onde quer que exista.
Em forma estilizada ou fielmente reproduzida, a romã adorna diversos objetos de culto judaico, entre os quais destacam-se os belos rimonim usados para guarnecer a extremidade de madeira dos rolos da Torá, os 200 rimonim de cobre que enfeitavam as vigas do Templo de Jerusalem e os rimonim que, alternando-se com os paamonim (pequenos sinos), decoravam a bainha do manto do Sumo Sacerdote.
Sempre esteve presente na literatura rabínica, em uma alusão a coisas boas. Rabi Shimon Ben Lakish costumava dizer: “Até os mais simplórios dentre os homens do teu povo estão transbordando com os Mandamentos Divinos, como uma romãzeira carregada. Ao dizermos ‘... quando as romãzeiras florescem’, referimo-nos aos meninos pequenos estudando a Torá, sentados enfileirados diante de seus mestres, como as sementes de uma romã acomodadas na polpa da fruta”. Shir HaShirim – Cântico dos Cânticos (Tratado Rabá 6, 17).

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