O presidente israelense, Reuven Rivlin, inspecionou a seção afegã do cemitério no Monte das Oliveiras, na segunda-feira, 13/7, um local que tem sido alvo de vandalismo e destruição repetida por alguns dos moradores árabes de Jerusalém Oriental.
Rivlin foi acompanhado por quatro parentes de pessoas enterradas na seção afegã, que está localizada numa zona mais afastada do local da expansão. Representantes do Rabinato, Polícia e Comunidade Judaica Afegã também estavam presentes.
No momento da inspeção, foram visitadas 62 sepulturas que recentemente tinham sofrido graves danos de vandalismo. Enquanto algumas estavam cheias de lixo, incluindo excrementos humanos, outras tinham sido incendiadas. Além do vandalismo com os túmulos, os familiares de pessoas que foram enterradas no cemitério também sofrem ataque de pedras e outras agressões graves durante visitas.
O presidente também criticou a falha da imprensa israelense que pouco registra esses fatos. "Em qualquer outro lugar do mundo, teria havido uma tremenda gritaria, se ocorressem tais coisas", comentou. Rivlin também pressionou por um fim ao racismo em todas as camadas da sociedade israelense.
A família do presidente mudou-se para Jerusalém em 1809. "Nós voltamos para a nossa pátria, mas mesmo durante altos e baixos, nunca a abandonamos”, mencionou. O presidente estava no local para prestar seus respeitos às sepulturas dos seus pais no cemitério no Monte das Oliveiras.
"Isso não pode acontecer no nosso Estado, sermos incapazes de parar tal vandalismo terrível", comentou o presidente. "Nós não devemos nos desesperar, nem desistir. Nós nunca seremos impelidos a sair daqui", ressaltou.
Fonte: Agência Tazpit / Texto: Zack Pyzer / Tradução: Aguinaldo Wechesler
