O número de judeus ultra-ortodoxos que entraram no mercado de trabalho continuou a crescer no ano passado em uma tendência de alta que começou em 2008, disse em um comunicado do Ministério da Economia.
De acordo com dados de um estudo realizado pelo ministério, em 2014 um total de 101.000 ultra-ortodoxos tinham um contrato de trabalho, mais do dobro do que em 2008, quando eles eram apenas 48.500.
O estudo, que segue até a incorporação do setor ao mercado de trabalho, em vez de dedicar-se exclusivamente ao estudo da Torá [Bíblia] (como costumavam fazer até agora), também revela que a maioria dos empregadores eram precisamente leigos (um 67%) e a satisfação destes trabalhadores é superior a 90%.
"Eu não posso dizer que estou surpreso. Espero que o estudo vai servir para incentivar os empregadores a contratar trabalhadores desta comunidade", disse o ministro da Economia, o rabino Aryeh Deri.
Os problemas em torno da marginalização dos ultra-ortodoxos foram alertados e anos pela OCDE, e em 2011 foi uma das razões que levaram a centenas de milhares de cidadãos às ruas para protestar contra a contribuição insignificante feita aos cofres públicos e recrutamento.
Em 2007, o governo lançou uma série de políticas para reintegrá-los na sociedade, o que inclui o cancelamento da isenção do serviço militar histórico -dos quais os ultra-ortodoxos se desde 1948 como planos de emprego amplas.
Os resultados do estudo indicam que em 2014 16% de todas as empresas registadas empregando membros desta comunidade conservadora, apenas o dobro do de 2008.
Para não trabalhar, dedicada ao estudo dos textos sagrados e não estudar por programa nacional de educação, os ultra-ortodoxos têm ficado muito atrás nos vencimentos e representam um dos dois grupos mais pobres do país, como praticamente sua única fonte de receita vem dos auxílios pagos pelo Estado.
A outra é a minoria árabe-israelense para o qual estão a ser implementados planos de integração.
EFE e Aurora