O governo de Israel está furioso com a decisão da Orange fechar as portas no país. A operadora de telefonia celular francesa anunciou ontem (quinta-feira) o fim da parceria com a empresa israelense Partner. A empresa de telecomunicações, parcialmente detida pelo Estado francês já garantiu que os motivos desta saída são puramente econômicos, mas as autoridades de Jerusalém dizem que a Orange está a ceder a pressões pró-palestinas.
O primeiro-ministro israelense, em conferência de imprensa, afirmou que “este é um espetaculo absurdo que não vamos esquecer. Já liguei para o governo francês para que rejeite publicamente este caso miserável de uma companhia que é semi-pública.” Netanyahu disse que “Israel não esquece nem vai perdoar”.
Entretanto, o novo presidente da Partner, Isaac Benbenisti, também acusou a administração da Orange de ceder às “pressões dos grupos pró-palestinos” e de participar de uma campanha de isolamento de Israel no mundo. Por isso, vai avançar com ações legais para evitar o fim da parceria.

As duas empresas estão vinculadas por um acordo de licença que permite à sociedade israelense utilizar a marca e a imagem da francesa em troca de uma taxa. O contrato foi assinado em 1998, dois anos antes da aquisição da Orange pela France Telecom.
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