Atriz "Judeus não se podem ver como as únicas vítimas do Holocausto.
Natalie Portman estreou-se, no Festival de Cinema de Cannes, como realizadora. O filme 'A Tale of Love and Darkness' conta a história do processo de formação do Estado de Israel.
Em entrevista à revista Isto É, que enviou uma jornalista a Cannes, a atriz garantiu que só se lançou em tal “empreitada por se tratar de uma problemática que [a] afeta pessoalmente".
Sobre a forma como o Holocausto é ensinado às crianças nas escolas, Natalie Portman sublinha que "não há dúvidas acerca da importância de lembrarmos e respeitarmos o Holocausto”. Contudo, a atriz defende que “não nos podemos esquecer que o ódio sempre existiu na história da Humanidade”.
“Nós precisamos de sentir empatia pelas outras comunidades que também sofreram com o mesmo mal ou com outras tragédias. Nós judeus não podemos ser paranoicos e colocar-nos como as únicas vítimas do Holocausto”, aponta.
Este ponto de vista, explica, é sustentado nas tragédias que afetam outros povos. “Quando visitei um museu no Ruanda fiquei chocada com a história do país, principalmente com o genocídio de 1994. Porque é que não aprendemos isso na escola?”, questiona.
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