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Yom Yerushalaim

Yom Yerushalaim
YOM YERUSHALAIM - O DIA DA SAGRADA JERUSALÉM

Para todos  que praticam a fé monoteísta, sejam judeus, católicos ou muçulmanos,  a cidade de Jerusalém, lembrada e cantada como sagrada, eterna, de ouro e da paz , é um dos maiores e mais antigos tesouros da religiosidade, tendo sido palco dos mais importantes eventos para estas religiões.

Para os judeus, a capital do reino de David, que conquistou Jerusalém, há mais de 3000 anos, abriga as ruínas do templo do Rei Salomão, considerado o local mais sagrado do judaísmo.  


Segundo a tradição judaica, foi deste local que o Criador coletou o pó da terra para fazer surgir o primeiro ser humano  a sua semelhança: Adão.  Foi, também, onde seu filho Caim matou por inveja seu irmão Abel .  O local também foi palco de uma das mais importantes passagens bíblicas que relata a lealdade do patriarca Abraão à Deus, quando levou seu filho Isaac para sacrificá-lo em louvor ao Senhor.

Para os muçulmanos, a Mesquita de Omar, construída sobre o espaço outrora ocupado pelo Grande Templo, representa o terceiro mais sagrado local depois de Meca e Medina. Conta a tradição muçulmana que o profeta Maomé teria subido deste local para os céus.

Para a fé cristã, a Igreja do Santo Sepulcro marca o local onde Jesus foi crucificado e ressuscitou.    

Na população atual da cidade, com 773 mil habitantes,  encontramos uma acentuada predominância de judeus , que totalizam 497 mil pessoas (64,3%) , seguidos dos árabes com 275 mil (35,7%) e  apenas 16 mil cristãos.  Ao longo de três milênios, os judeus foram o único povo a considerar esta cidade como sua capital política e espiritual.  Mesmo durante os 2000 anos de exílio judaico, sempre existiram grupos de seguidores das leis mosaicas morando em Jerusalém.


Para comprovar textualmente a  importância de Jerusalém para os judeus, comparada com as coirmãs monoteístas, basta contar as 657 vezes em que é citada na Bíblia judaica, 154 vezes no Novo Testamento e sem menção no Corão.

Independentemente à notória prevalência judaica nas raízes desta sagrada cidade, cabe às três religiões o mesmo direito de livre acesso e de autoadministração de seus locais sagrados, seguindo rigorosamente os ditames de suas crenças.

É para garantir seus direitos históricos e este estado de liberdade de acesso e segurança total, que o governo de Israel insiste em manter a soberania política sobre a totalidade da região.  

Vale lembrar que até julho de l967, quando a Cidade Velha foi liberada do domínio jordaniano, durante a Guerra dos Seis Dias, os locais sagrados para os judeus como o Muro das Lamentações, eram  mantidos em péssimas condições de manutenção e era proibido o acesso de israelenses à estes locais. Até sanitários existiam defronte às ruínas do Grande Templo de Salomão, no Muro das Lamentações.

Um episódio histórico serve  para  ilustrar , com clareza , a filosofia dos governantes de Israel com relação às outras religiões da região.    

Durante os ferozes combates na Velha Jerusalém, em l967, o comandante-em-chefe das tropas israelenses General Moshe Dayan, considerado o maior herói militar do Estado de Israel, ao chegar ao Muro das Lamentações com suas tropas, avistou uma bandeira com a estrela de David que tinha sido colocada no topo da Mesquita de Omar. Imediatamente chamou seu ajudante de ordens e ordenou a retirada sumária da bandeira, alegando tratar-se de um desrespeito aos muçulmanos. 

Esta vem sendo a postura da unanimidade dos governantes israelenses que lhe sucederam, nestes 47 anos que se passaram. Uma predominância do respeito a todas as religiões.

Todos os locais sagrados estão situados na Cidade Velha de Jerusalém que, atualmente, representa cerca de 1% da área total da cidade.  A proposta de dividir ou internacionalizar a cidade é, portanto, absolutamente desnecessária e inaceitável para o povo judeu e para o Estado de Israel que ali mantêm sua capital, há 67 anos, sendo que há 47 anos reunificada, e que vem garantindo o livre acesso à todas as crenças, o desenvolvimento e a ordem interna da cidade.

A importância desta sagrada cidade para o povo judeu  já era cantada nos Salmos do Rei David que dizem:

“Se eu te esquecer, Jerusalém, que minha mão direita esqueça sua perícia”.


Indiscutivelmente, Jerusalém, a cidade da paz, pela sua história de fé e devoção – que conta hoje com mais de 2 bilhões de seguidores em todo mundo - pertence a todos os povos que amam a convivência fraterna, e deve permanecer, eternamente, sob a custódia dos que sabem respeitá-la e honrá-la: os descendentes do Rei David.

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