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Por que comemoramos Iom Ierushalaim?

Coisas JudaicasPorque a cidade mais essencial do povo judeu sofreu e sofreu.

Muitos tentaram e alguns conseguiram expulsar nosso povo de Ierushalaim. Os babilônios nos conquistaram e nos levaram à sua terra, mas, desde as margens dos rios da Babilônia, os judeus soluçavam e lembravam-se da cidade sagrada. Então, quiseram minar nosso povo de
outra forma, obrigando a helenização de Ierushalaim, proibindo o estudo da Torá e os rituais judaicos. E os macabeus lutaram. Até que os romanos, no início do primeiro milênio, expulsaram novamente este povo de sua terra, de sua Ierushalaim. A grande diaspora tornou-se triste realidade. A cidade do Primeiro e do Segundo Templo, da Arca Sagrada,do Monte Moriá transformar-se-ia em objeto de desejo para o povo do livro.

Nestes quase 2 mil anos de separação dos hebreus e seu lar, nunca Ierushalaim foi esquecida. Sempre foi parte primordial do sonho dos hebreus. Em suas datas religiosas mais significativas, como em Iom Kipur, Ierushalaim foi citada e recitada, dando voz à aspiração de para lá voltar. O movimento sionista tem em seu nome esculpida a palavra Tsion, um dos nomes da cidade sagrada.

Foram séculos e séculos de destruição e exílio, um povo a espera de seu lar espiritual. E finalmente, em 07 de Junho de 1967, Ierushalaim nos foi resgatada em sua unificação. Escutamos boquiabertos, o som dos passos dos nossos jovens, bravos soldados, entre tiros e instruções militares, caminhando emocionados, aos prantos. Prantos de tristeza pelos amigos caídos, mas prantos também de imensa emoção por se aproximarem do Kotel, o monumento maior do Judaísmo, a lembrança da era do Templo.

Depois de milhares de anos de luto e de anseios, a alegria chega e a mais sagrada cidade do Judaísmo.

Mais uma vez escuta-se o shofar dentro dos muros da cidade de Davi. 
Como um eco da importância da frase recitada nos sedarim de Pessach, “O ano que vem em Ierushalaim,” o vigésimo oitavo dia de Yiar traz hoje a alegria dos tempos de reunificação.

Mas a importância Ierushalaim kedoshá extrapola suas paredes. O mundo judaico ratifica a magnitude desta data, com preces especiais e com marcos comemorativos.

É isto que propomos que seja feito hoje aqui: exaltemos esta cidade abençoada. Permitam-me também, como muitos outros, apropriar-me de uma frase primorosa, cunhada no salmo 122:3: Jerusalém é uma cidade construída de novo, onde o povo se reúne.

Agora, desejamos que Ierushalaim seja para sempre o exato reflexo de seu outro nome: Ir HaShalom !

A cidade da paz.
Floriano Pesaro
Secretario de Estado de Desenvolvimento Social
Deputado Federal

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