O Tribunal de Causas Urgentes Abdeen no Cairo, Egito, afirmou na segunda-feira, 25/5 que não tem autoridade legal para considerar a abertura de uma ação judicial exigindo que Israel seja considerado um "estado terrorista”, conforme anunciou a mídia egípcia.
A decisão veio após uma ONG chamada Nedal Centro de Direitos Humanos e Liberdades (NCHRF, sigla em inglês) arquivar processo contra o presidente de Israel, o ministro do Exterior e o ministro de Defesa mediante um decreto considerando Israel como um "estado terrorista”.
“Israel é um ícone de terror na região. Esta visão não precisa de endosso do Tribunal egípcio ou qualquer outro para confirmar que isso é um fato”, disse a organização Hamas nesta terça-feira, 26/5, de acordo com a mídia turca. “Os crimes de Israel são cometidos diante de todos os meios de comunicação e diante do mundo inteiro”, alegaram.
O processo também pede a proibição de venda no Egito da revista francesa satírica Charlie Hebdo e do jornal diário francês Liberation, por conter “blasfêmias contra o profeta Maomé”.
Fonte: Tazpit Brasil
Texto: Matti Bernhardt / Tradução: Graziela Dreilich