
A decisão despertou críticas entre membros da oposição, já que Netanyahu aspira, segundo a imprensa do país, a formar um governo com 20 representantes a fim de responder aos interesses e demandas colocadas pelos dirigentes das distintas formações que integram sua exígua coalizão.
Está previsto que o projeto seja apresentado amanhã para aprovação perante o parlamento israelense (Knesset) e deverá ter o apoio de 61 deputados - dos 120 que compõem a Câmara - para entrar em vigor. O cargo de ministro sem ministério é uma das instituições mais caras do país.
Netanyahu fechou na quarta-feira passada de última hora um acordo de coalizão com a última formação política pendente de incluir em seu governo, a ultranacionalista Lar Judaico, que lhe permitiu salvar por pouco o trâmite para governar. Seu Executivo será integrado por seu partido, o conservador Likud, os ultra-ortodoxos Shas e Judaísmo Unido da Torá, o centro-direita liberal Kukalun, além de Lar Judaico.
Em suas negociações com estas formações, o primeiro-ministro prometeu reservar importantes ministérios, como o da Justiça, da Educação, de Habitação e da Economia, embora 12 membros de seu partido, Likud, ainda estejam como candidatos a ministérios de destaque. EFE