Rio de Janeiro - Filho de imigrantes, enterro observou preparações de acordo com a lei judaica
O corpo do ator Elias Gleizer foi enterrado no início da tarde deste domingo no Cemitério Israelita Vilar dos Teles, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
Familiares e amigos prestaram suas últimas homenagens que estava internado no Hospital Copa D'or e morreu neste sábado por uma falência circulatória em decorrência de um trauma.
Emocionados, parentes falavam sobre como Elias era uma pessoa carismática e alegre.
Internado desde o dia 6 de maio, Elias sofreu uma falência circulatória pós trauma. O ator teve uma queda que agravou seu quadro. Segundo um comunicado emitido pela Globo, Elias "desenvolveu um quadro de falência circulatória devido a uma broncopneumonia."
Filho de imigrantes judeus poloneses, o corpo de Elias passou por uma preparação segundo observa a lei judaica, na associação religiosa Chevra Kadisha, na Praça da Bandeira, no Centro. Entre os ritos, estão: lavar o corpo antes do enterro, fazer um rasgo na roupa do enlutado para aliviar a dor da perda de um ente querido, acender velas ao lado do corpo e sepult-a-lo no mesmo dia. Para os judeus, o sepultamento nunca pode acontecer depois, pois seria desrespeito com o falecido.
O ator que vinha se locomovendo em uma cadeira de rodas chegou a participar da festa de comemoração dos 50 anos da emissora. Seu último papel na TV foi na novela "Boogie Oogie".
Filho de imigrantes judeus poloneses, Elias nasceu em 4 de janeiro de 1934, em São Paulo.
Seu nome de real é Ilicz Glejzer.
Ele atuou em diversas novelas, como "Tempos Modernos", "Sinhá Moça", "Pé na Jaca", "Sonho Meu", entre outras e conquistou o público por interpretar tipos bonachões.
