
Em reunião com seus assessores de campanha um dia antes das eleições gerais no país, a ex-ministra disse que, se a alternância representar um obstáculo, não teria problema algum em cancelá-la, informou o site do jornal "Yedioth Ahronoth".
O anúncio, faltando menos de 12 horas para a abertura das urnas amanhã, terça-feira, representa um apoio à candidatura de Herzog, que tenta ampliar a diferença de quatro cadeiras para o Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, segundo as pesquisas.
"É um gesto nobre para que amanhã aconteça uma mudança de governo", disseram ao jornal fontes da União Sionista.
Aos 56 anos, a ex-ministra se apresenta nestas eleições junto com Herzog em uma tentativa de manter seu pequeno partido vivo no cenário político israelense.
Segundo o acordo de coalizão, os dois líderes devem se alternar na chefia do governo israelense, cada um por dois anos, em caso de vitória nas eleições. EFE