A polícia de Copenhague anunciou neste domingo que pensa ter abatido o autor dos dois atentados que fizeram dois mortos e cinco feridos na capital dinamarquesa.
«Pensamos que se trata do mesmo homem que foi o autor dos atentados», disse um porta-voz da polícia, Torben Moelgaard Jensen, durante uma conferência de imprensa noticiada pela agência France Presse.
A polícia já tinha revelado, através da rede social Twitter, ter atingido um homem junto à estação de comboios de Noerrebro. Mais tarde, especificou que o suspeito tinha disparado sobre os agentes.
Na tarde de sábado, num centro cultural onde era discutida blasfémia e liberdade de expressão, um desconhecido disparou indiscriminadamente, matando um civil e ferindo outros três agentes da polícia.
Depois, voltou a atacar junto a uma sinagoga, deixando uma pessoa ferida, que viria mais tarde a morrer, e dois polícias atingidos a tiro num braço e numa perna.
O civil que viria a falecer já no hospital era judeu, revelou à agência AFP um grupo da comunidade judaica da cidade.
Michael Gelvan, líder do Nordic Jewish Security Council, explicou que uma cerimónia judaica decorria na sinagoga e que a vítima era responsável pelo controlo do acesso ao espaço quando foi baleado.
«Não sabemos ainda nada e é cedo para avaliar», disse o mesmo responsável a propósito dos eventuais motivos do ataque, embora tenha alertado para semelhanças do ataque a um supermercado judeu na capital francesa um dia depois do ataque ao «Charlie Hebdo».
O suspeito esteve em fuga até à madrugada. Os agentes procuravam um indivíduo que abandonou o local do primeiro tiroteio a pé e que vestia roupa escura e um casaco aos quadrados de várias cores.
A polícia difundiu três fotografias captadas pela câmara de segurança. Tratava-se de um homem de «traços árabes», com entre 25 e 30 anos e que levava a cara parcialmente coberta e uma arma automática.
.gif)
.gif)