
Esta foi a primeira vez que Orbán — frequentemente acusado de minimizar a participação dos húngaros no Holocausto — reconheceu a responsabilidade de cidadãos nacionais nas ações que mataram mais de 550 mil judeus húngaros.
Até então, o governo de Orbán creditava a maior parte da responsabilidade aos nazistas alemães, e evitava mencionar que muitas das deportações que levaram judeus húngaros aos campos de concentração foram ordenadas e realizadas por militares húngaros sob ordens de oficiais alemães.
— O caminho que nos levou da heroica camaradagem judaica da Primeira Guerra aos campos de concentração da Segunda Guerra é incompreensível — afirmou o primeiro-ministro.