A Assembleia Geral da ONU realizou uma sessão especial para tratar do aumento do antissemitismo no mundo.
Esta é a primeira vez na história que a instituição aborda o tema. Participaram do encontro 37 países, incluindo Israel, Estados Unidos, os 28 países da União Europeia, Canadá e Austrália.
De acordo com o secretário-geral da entidade, Ban Ki-moon, “o assassinato sistemático de milhões de judeus europeus no Holocausto mostrou o antissemitismo em sua forma mais monstruosa.
A ONU que quer ser fiel aos seus objetivos e ideais fundadores, tem o dever de se manifestar contra o antissemitismo”. Já Harlem Désir, ministro francês para os Assuntos Europeus, assim se manifestou: "Toda vez que você ataca um judeu por ser judeu, somos todos nós, a comunidade das nações, que estamos sob ataque”. Por sua vez, a embaixadora americana nas Nações Unidas, Samantha Power, considerou este “um passo importante” para uma organização que, muitas vezes, se tornou "um local de encontro para a deslegitimação de Israel".
O embaixador de Israel na ONU, Ron Proso, também foi enfático: "Não precisamos de mais monumentos lembrando os judeus assassinados na Europa, e sim de um compromisso forte e duradouro para proteger os judeus que vivem lá hoje".