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Hackers muçulmanos atacam sites da UFRJ

(Foto: Reprodução/Twitter/@_teless)
Sites ligados à UFRJ são hackeados em protestos contra desrespeito a Maomé.
Conteúdo foi substituído por uma mensagem de protesto. (Foto: Reprodução:Twitter/@_TELESS)


"Se o Islã promovesse o terrorismo, você não estaria vivo agora. Há mais de 2,6 bilhões de nós. Tome cuidado", diz o texto publicado nas páginas invadidas.


Dois sites vinculados à Universidade Federal do Rio de Janeiro foram alvo de hackers supostamente de origem muçulmana na manhã deste sábado (17/01). As páginas virtuais da Faculdade de História e da Revista Ítaca, vinculada ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs) da universidade, tiveram seus conteúdos substituídos por uma mensagem de protesto contra o "desrespeito ao amado profeta Maomé".

O texto é iniciado um título "Mensagem ao Mundo" e faz referência ao Islã além de alertar os leitores contra preconceitos à religião muçulmana. "O Islã não significa ser 'melhor do que você', e sim 'permita-me mostrar algo que é melhor para você'. Se o Islã promovesse o terrorismo, você não estaria vivo agora. Há mais de 2,6 bilhões de nós. Tome cuidado", diz o texto publicado nas duas páginas. O conteúdo ainda ataca o Estado de Israel. "Israel, detenha-nos se puder".

O ataque é assinado por um hacker de codinome Ablaze Ever, que seria vinculado ao grupo de ativistas muçulmanos vinculados a uma comunidade de hackers "Grey Hat" (chapéu cinza, em tradução livre). O termo é usado pelos hackers em referência a uma "zona cinzenta" na prática de crimes virtuais associada a um ativismo político. Desta forma, o grupo estabelece uma distinção entre uma prática hacker "negra", associada a crimes e ataques cibernéticos para benefício individual, e "branca", referente à atuação voltada para a segurança de dados na internet.

Sobre o assunto

Autoridade muçulmana do Egito critica nova caricatura de Maomé na Charlie Hebdo.

Em 2013, o mesmo hacker havia invadido e publicado mensagens semelhantes a sites de ministérios e instituições do Sri Lanka, afirmando que seria " o último recado para o governo" daquele país. Há registros de ataques também a sites da Índia, mas sem conotação política. A assinatura na página da UFRJ é precedida ainda das letras 'BD', que seria uma referência à origem do ataque, de Bangladesh. Na mensagem, o hacker ainda cita codinomes de diversos ativistas que pertenceriam ao grupo e também "todos os hackers muçulmanos".
Procurada, a Universidade ainda não se manifestou sobre o ataque. A revista Ítaca é uma publicação acadêmica editada por alunos do curso de Pós-graduação em Filosofia da UFRJ. 

A publicação e a Faculdade de História, que também teve a página hackeada, são sediadas no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (Ifcs), no Centro do Rio, com forte tradição de ativismo político na universidade.

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