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Comunidade judaica lembra os 70 anos da libertação de Auschwitz

Comunidade judaica lembra os 70 anos da libertação de Auschwitz
''Seleção'' de prisioneiros em Auschwitz. Foto: Divulgação.

A Confederação Israelita do Brasil, a Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro e o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) promoverão no dia 27 de janeiro, às 19 horas, no Palácio do Itamaraty, no Rio de Janeiro, a cerimônia do Dia Internacional em Memória às Vítimas do Holocausto, solenidade instituída pela ONU e que foi incluída no calendário oficial da comemoração dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.

Além da homenagem aos seis milhões de judeus assassinados, serão lembrados especialmente os 70 anos da libertação do campo de extermínio de Auschwitz, a maior máquina da barbárie nazista. Diplomatas franceses participarão de homenagem aos mortos nos ataques terroristas em Paris. Estarão presentes também sobreviventes do Holocausto, representantes de outras comunidades vítimas do nazismo e de perseguições e autoridades federais, estaduais e municipais.

O Palácio do Itamaraty abrigará nesta noite uma exposição organizada pela Embaixada da Polônia em homenagem a Jan Karski, herói da Resistência polonesa, que fugiu da Polônia ocupada e apresentou um relatório sobre o Holocausto para Churchill e Roosevelt. Seu apelo por ajuda aos judeus foi recebido, mas ignorado. Suas tentativas de frear o Holocausto e, posteriormente, de informar ao mundo sobre a indiferença dos Aliados foram reconhecidas pelo Yad Vashem – Museu do Holocausto em Jerusalém, que lhe honrou com a medalha dos Justos Entre as Nações, em 1982.

A data que lembra mundialmente o Holocausto, criada em 2005 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, marca justamente o dia em que tropas soviéticas libertaram o campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, em 27 de janeiro de 1945. A ONU, em resolução apoiada pelo Brasil, pede aos países-membros que elaborem programas de educação sobre o Holocausto e "condena sem reservas todas as manifestações de intolerância religiosa, de incentivo ao ódio, de perseguição ou de violência contra pessoas ou comunidades por causas étnicas ou religiosas e rejeita qualquer negação do Holocausto como fato histórico".

A Conib realiza uma alternância entre cidades brasileiras para receber a cerimônia, que em anos anteriores ocorreu em Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Recife, Salvador e também no Rio de Janeiro.

Em São Paulo, em 2014, a entidade homenageou a FEB pelos 70 anos de seu desembarque na Itália, para lutar contra o nazifascismo. Em Brasília, em 2013, homenageou Souza Dantas, embaixador brasileiro na França, e Aracy Guimarães Rosa, funcionária do consulado em Hamburgo, que salvaram a vida de centenas de judeus europeus nos anos 30 e 40. Na capital baiana, em 2012, homenageou também os negros que foram vítimas do Holocausto.

A Conib é o órgão de representação da comunidade judaica brasileira, composta por cerca de 120 mil pessoas. É uma entidade de caráter apartidário, atuando com base em princípios como paz, democracia, combate à intolerância e ao terrorismo, justiça social e diálogo inter-religioso. A Conib representa os mais diferentes setores da comunidade, independentemente de sua vertente religiosa ou política. Seu presidente é Fernando Lottenberg, advogado, mestre e doutor pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

A Federação Israelita do Rio de Janeiro (Fierj) é a representante política da comunidade judaica fluminense e tem como objetivos fortalecer valores e tradições judaicas e promover a participação da comunidade na vida do Estado. Seu programa Comunidade na TV é uma das produções independentes há mais tempo no ar. Seu presidente é Paulo Maltz, advogado formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

No dia 25, haverá uma cerimônia em São Paulo alusiva à data, na Congregação Israelita Paulista.






Comunidade judaica lembra os 70 anos da libertação de Auschwitz



Chegada dos soldados soviéticos a Auschwitz. Foto: Divulgação.

Comunidade judaica lembra os 70 anos da libertação de Auschwitz



Médicos soviéticos examinam ex-prisioneiro de Auschwitz. Foto: Divulgação.

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