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"Numa situação destas, consideramos que é muito claro que os alvos judeus são uma prioridade para os terroristas", indicou o vice-presidente da Comunidade Judaica da Dinamarca, Jonathan Fischer, citado pela agência de notícias francesa, AFP.
Em agosto, durante o conflito na Faixa de Gaza, os vidros das janelas da escola judaica de Copenhague foram partidos e as paredes cobertas de grafitis antissemitas.
No verão, um aumento do número de crimes antissemitas registados no reino escandinavo levou as autoridades locais a organizar uma "marcha do quipá" (chapéu usado pelos judeus) no centro da capital, em defesa do direito dos judeus a expressar publicamente a sua religião. Segundo Fischer, apesar da ausência de "ameaças concretas" à comunidade judaica da Dinamarca, os serviços secretos (PET) consideram "particularmente vulneráveis" os lugares judaicos e israelitas no país.
Contactados pela AFP, os PET escusaram-se a comentar estas informações. "A evolução dos acontecimentos no Médio Oriente, nomeadamente o conflito na Síria, pode aumentar o risco de atentados no mundo ocidental, por exemplo contra alvos israelitas ou judeus", escreveram os PET, num relatório divulgado já em janeiro deste ano.
De acordo com a associação de Fischer, cerca de 8.000 judeus vivem na Dinamarca, a maioria dos quais em Copenhaga, mas também em Odense (sul) e Aarhus (leste).