Homens dispararam contra a sede da revista francesa Charlie Hebdo aos gritos de "vingamos o Profeta". Pelo menos cinco pessoas ainda ficaram feridas.

O presidente francês convocou uma reunião de crise e está a caminho da sede da revista. Segundo Hollande, o ataque é um "atentado terrorista de uma barbárie excepcional". O país elevou ao máximo seu nível de alerta terrorista. Segundo Luc Poignard, funcionário do sindicato dos policiais de Paris, os homens que realizaram o ataque deixaram o local em dois veículos.


O primeiro-ministro britânico, David Cameron, reagiu condenando este ataque terrorista revoltante, e expressou solidariedade com a França na luta contra o terrorismo. "Os assassinatos em Paris são revoltantes. Estamos ao lado do povo francês na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa", declarou Cameron em sua conta no Twitter.
Revista foi atacada em 2011
Depois do ataque, o editor da revista, Charbonnier, chegou a dizer em uma entrevista à New Yorker que "Quando ativistas precisam de um pretexto para justificar sua violência, eles sempre encontram".
(Com AFP e Agência Estado)