Entre os feridos estariam meninas entre 11 e 12 anos; agressor, com antecedentes no jihadismo, foi atropelado e baleado
Um palestino jogou ácido em uma família de israelenses na Cisjordânia nesta sexta-feira, num suposto ataque terrorista, ferindo pelo menos cinco pessoas. De acordo com o jornal “Haaretz”, três meninas, de 11, 12 e 18 anos, e dois adultos sofreram ferimentos leves. Outros meios, no entanto, citam a presença de mais um homem. O agressor, Jamal Abd al-Majid Ghayatha, de 45 anos, foi atropelado, baleado na perna e preso. Ele tinha antecedentes e passou três anos preso por ligação com o grupo Jihad Islâmica.
O ataque ocorreu em uma rodovia próxima aos assentamentos de Betar Ilit e Gush Etzion, no sul de Jerusalém. O palestino tentava pegar carona e a família convidou-o para entrar no carro. Logo depois, ele lançou ácido contra o casal e suas filhas. Ele também tentou atacar o pai com uma chave de fenda, segundo o Exército israelense.
Os adultos com o grupo eram um homem de 27 anos, outro acima dos 50 e uma mulher de 52, além da jovem de 18. Todas as vítimas relataram sensação de sufocamento e ardência nos olhos, mas passam bem.
Quando a polícia tentava prender Jamal Abd al-Majid Ghayatha, um motorista acertou o carro no palestino e disparou contra ele, atingindo a perna. O agressor foi levado ao Hospital Universitário de Hadassah.
Segundo a agência Ma'an, o agressor havia ficado preso entre 2004 e 2007 por atividades ligadas ao jihadismo islâmico.
Mais cedo, um motorista palestino bateu contra uma barreira de concreto onde estavam dois soldados israelenses, na Cisjordânia, perto de Nablus. O palestino ficou levemente ferido, mas não atingiu os militares.
O episódio ocorreu um dia após o funeral do ministro palestino para assuntos de assentamentos judaicos, Abu Ein, morto durante confrontos com soldados em um protesto na Cisjordânia. A segurança em Jerusalém foi reforçada.
Nos últimos quatro meses, dez israelenses e um turista estrangeiro foram mortos por palestinos em ataques com carro ou faca.