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As ações do governo israelense contrariam os pedidos dos Estados Unidos e de outras potências mundiais para que Israel congele os assentamentos de colonos na região, capturada pelo país durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexadas a Jerusalém numa medida nunca reconhecida internacionalmente.
Os assentamentos em Ramot e Har Homa foram classificados como “bairros de Jerusalém” pelo governo israelense.
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Har Homa - outdoor |
A prefeitura de Jerusalém afirmou em comunicado que a aprovação não refletia nenhuma mudança na política da cidade, e garantiu que todos os bairros da cidade terão novas construções, para judeus e árabes.
No entanto, o vereador Pepe Alalu, membro do partido de oposição Meretz, afirmou ao diário “Times of Israel” que o governo está usando o foco nas próximas eleições para encobrir expansões dos assentamentos judaicos na Cisjordânia.
De acordo com o “Jerusalém Post”, a prefeitura da cidade já havia aprovado US$ 12,7 milhões para construções em Har Homa, incluindo estradas, parques, calçadas e iluminação urbana.
As negociações de paz entre Israel e os líderes palestinos mediadas pelos Estados Unidos fracassaram em abril. A maioria das potências mundiais consideram os assentamentos israelenses ilegais e as ações do governo israelense têm sido alvo de críticas por parte da União Europeia e dos Estados Unidos.