
Foto: Mahmud Hams/AFP
Visita pretendia permitir aos jovens, de idade entre 12 e 15 anos, "conhecer israelenses de sua idade".
O movimento islamita Hamas, que governa em Gaza, proibiu aproximadamente 30 crianças de deixarem a região para participar de uma visita a Israel, organizada por um movimento de esquerda e por autoridades árabes israelenses.
O Ministério do Interior anunciou que havia recusado a proposta para que 37 crianças, órfãs desde a guerra deste verão entre Israel e Hamas, deixassem Gaza para passar uma semana em território israelense porque durante a excursão "deveriam visitar colônias e cidades ocupadas".
O Hamas é contrário à "política de normalização" com o Estado de Israel, da qual pretende proteger as crianças.
A visita pretendia permitir aos jovens, de idade entre 12 e 15 anos, "conhecer israelenses de sua idade", afirmou à AFP Yoel Marshak, porta-voz do movimento dos "kibutzim", uma das principais organizações esquerdistas de Israel.
Um fotógrafo da AFP viu as crianças retornarem do controle de Beit Hanun, no norte de Gaza, depois da negativa do movimento em deixá-las sair.