
Willenberg, que depois da Segunda Guerra Mundial se mudou para Israel, casou-se, trabalhou durante 40 anos como funcionário público e dedicou sua aposentadoria a preservar as lembranças do que ocorreu no Holocausto criando uma série de 15 esculturas de bronze, cada uma delas capturando uma cena do campo.
Ele foi o convidado de honra, ao lado do presidente israelense, Reuven Rivlin, da abertura da exibição principal do recém-construído Museu da História dos Judeus Poloneses, em Varsóvia, um projeto concebido para relembrar não somente como os judeus morreram na Polônia, mas como eles viveram.
Da população polonesa de 3,5 milhões de judeus antes da guerra, só restaram algumas dezenas de milhares. Ao contrário de outros campos de concentração nazistas, como Auschwitz, Dachau e Buchenwald, palcos de iniciativas para educar os visitantes, Treblinka ficou abandonado depois que os nazistas o demoliram perto do final da guerra em um esforço desesperado de ocultar seus feitos.