
Na semana passada, um grupo de judeus ultra-ortodoxos atrasou um
voo que ia de Nova York a Israel por se recusarem a se sentar perto de mulheres.
Após o voo decolar, os homens se sentaram no
corredor, impossibilitando qualquer movimento – fosse dos
comissários ou dos passageiros – na aeronave.
O abaixo-assinado foi lançado nesta segunda-feira (29). Como uma
possível solução ao problema, a petição sugere que a companhia aérea reserve fileiras para esse fim, cobrando uma
taxa adicional dos passageiros.
“Foi um longo pesadelo que durou 11 horas”, afirmou uma das
passageiras ao Ynet News.
De acordo com relato de pessoas que estavam na aeronave, os
homens se recusaram a se sentar perto das mulheres e chegaram a oferecer dinheiro para que
outros passageiros trocassem de lugar com eles.
Embora a tripulação tenha
informado que nenhum passageiro era obrigado a se sentar em uma poltrona
diferente daquela que estava marcada, o capitão informou, por meio do sistema
de som da aeronave, que o voo não sairia até que todos estivessem acomodados.
O judaísmo ultra ortodoxo proíbe o contato físico entre homens e mulheres, a não ser que eles
sejam parentes de primeiro grau, ou casados.
Em resposta ao Ynet, a companhia afirmou que vai analisar o caso e definir
futuras diretrizes.