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Detido suspeito de atentado na Hebraica de Buenos Aires

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BUENOS AIRES – Na Argentina, a polícia antiterror prendeu um homem suspeito de planejar um ataque a um centro comunitário judaico em Buenos Aires.

O secretário de segurança nacional da Argentina, Sergio Berni, disse que a polícia recebeu um alerta, há uma semana, da Interpol de um possível plano para atacar a Sociedade Hebraica. "Há uma semana que recebemos de escritórios da Interpol em Manchester um alerta sobre um possível ataque contra o Sociedade Hebraica (centro da comunidade judaica) em Buenos Aires", disse Berni aos repórteres.

O suspeito, de 57 anos, foi preso em um cyber café, em Buenos Aires, pela Divisão Antiterrorista da Polícia Federal.

Berni não quis dar outros detalhes adicionais sobre os 1.500 agentes de segurança que foram mobilizados para 99 locais na última semana, que coincidiu com a época dos feriados judaicos. Depois de uma ameaça de bomba postada no Facebook, na semana passada, a Sociedade Hebraica foi evacuada na quinta-feira (02 de outubro) e foi fechada no dia seguinte (na véspera do Yom Kippur) por razões de segurança.
"Estamos muito satisfeitos com as ações da polícia e do Ministério da Justiça, neste caso.” disse Julio Schlosser, o presidente do grupo político da Argentina, DAIA.
Buenos Aires foi o local de dois grandes ataques a locais judaicos, na década de 1990. O ataque à embaixada israelense, em 1992, que matou 29 pessoas e o bombardeio do centro judaico AMIA, em 1994, que deixou 85 mortos.
O promotor argentino Alberto Nisman traçou a rotina do que foi a autorização para um ataque terrorista durante a reunião do Conselho de Segurança Nacional do Irã, em 18 de julho de 1994, realizado um ano antes, e compilou provas suficientemente convincentes do papel do Irã no crime, tendo várias figuras iranianas líderes, incluindo o ex-ministro de defesa Ahmad Vahidi e o candidato do ano passado a presidência, Mohsen Rezai, sido colocados em uma lista de "alerta vermelho" da Interpol.
A decisão final de atacar o centro da AMIA foi supostamente feita pelo líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei e o então presidente Ali Akbar Hashemi Rafsanjani.
Falando logo depois que ele emitiu um novo relatório de 500 páginas sobre o atentado do Irã e sua ampla infiltração terrorista na América do Sul, Nisman disse que Teerã tinha estabelecido suas redes de terror para estratégias de longo prazo, pronto para serem usadas "sempre que precisarem delas".

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