Uma rede de prostituição foi desmantelada este fim-de-semana em Israel. Poderia ser um caso semelhante a muitos outros um pouco por todo o mundo, não fossem as mulheres judias forçadas a ter relações sexuais, com não-judeus, como forma de “redenção”, para “salvar o povo judeu”.
Segundo a Polícia israelense da Judeia e Samaria, citada pelo Jerusalem Post, o grupo de oito pessoas aliciava as mulheres judias com uma mensagem religiosa, dizendo-lhes que ao terem sexo com homens não-judeus estariam a salvar toda a nação de Israel e a atingir a redenção. Depois eram mantidas na rede com recurso a drogas e álcool.
Os clientes das prostitutas – o superintendente Arik Mordechai, que chefiou a investigação de vários meses, referiu cerca de 15 mulheres, algumas possivelmente menores, a operarem em todo o país – eram palestinos da Cisjordânia e trabalhadores estrangeiros, principalmente de Tel Aviv.
Na liderança do culto messiânico extremista estava um homem de 60 anos do colonato Kiryat Arba, uma zona de radicais. No grupo de oito detidos estavam duas mulheres, que se pensa terem a tarefa de fazer a ‘recruta’ inicial.
Curiosamente, foi outro grupo extremista a denunciar esta rede de prostituição: o Lehava, que se bate contra o casamento de judeus com não-judeus, principalmente homens árabes.
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