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Imagem TV - Coisas Judaicas |
Segundo fontes da delegação da Palestina, as partes propuseram a Israel um cessar-fogo duradouro em troca do reconhecimento de um Estado provisório dos palestinos em Gaza.
Porém, Israel teria recusado esse acordo e o representante do Hamas acusou os israelenses de "fazer rodeios e querer ganhar mais tempo".
O ministro israelense de Segurança Interna, Yitzhak Aharonovich, afirmou que não acredita em um acordo. "Há pouca esperança de finalizar a negociação. Seria necessário ter um mago aqui", disse Aharonovich ao site Ynet.
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Manifestantes na Europa pedem Paz |
Apesar das negociações estarem emperradas, o governo israelense decidiu reabrir a passagem de Kerem Shalon com Gaza para a circulação de alimentos e bens de primeira necessidade com os palestinos. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, expressou, através de um porta-voz, sua felicidade pela trégua entre as duas regiões, afirmando que "tem forte esperança que esta trégua, intermediada pelo Egito, é uma nova chance de obter um cessar-fogo duradouro".
Ele reafirmou o pedido dos "protagonistas do conflito a trabalhar de modo construtivo nessa direção e evitar uma escalada que pode causar violência". Desde o início do combate, no dia 8 de julho, 1939 palestinos e 67 israelenses morreram nos ataques entre os dois lados.
Egito ataca depósito de mísseis
O Exército egípcio destruiu um depósito de mísseis Grad e Katiuscia em Ouja, a 50 quilômetros de Rafah, na divisa entre Gaza e Israel, afirmaram fontes de segurança.
Feridos na Turquia
Três mulheres e uma criança palestinas foram transferidas para um hospital da Turquia. Eles foram feridos em um dos ataques de Israel à Gaza.
Segundo o ministro turco do Exterior, Ahmet Davutoglu, afirmou ao portal Hurriyet Online, que nos próximos dias mais feridos da região serão levados aos hospitais do país, graças aos acordos firmados com Israel e com o Egito. Davutoglu afirmou que a Turquia pode acolher e tratar "em uma primeira fase" até 200 feridos da Palestina.