
"Lamento profundamente por cada uma das vítimas civis em Gaza, mas a responsabilidade é do Hamas", acrescentou. Netanyahu também disse estar "orgulhoso" do trabalho feito pelo seu Exército no território palestino e ainda acusou novamente o grupo fundamentalista de utilizar moradores como escudo humano contra os ataques de Israel.
"O Hamas sacrifica o seu povo e suas crianças. Eles não podem continuar com isso", salientou. Segundo o primeiro-ministro, todos os túneis que eram usados pelo movimento islâmico foram destruídos, e agora os cidadãos do sul israelense estão em segurança. Além disso, ele qualificou a operação em Gaza como "justificada e proporcional".
Balanço
Do início do conflito, em 7 de julho, até o dia 5 de agosto, 1.350 civis palestinos, incluindo mais de 400 crianças, morreram na Faixa. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pilllay.
Por outro lado, um porta-voz militar israelense informou que 597 dos 3.356 foguetes disparados pelo Hamas nesse período partiram de "estruturas civis". Isso inclui escolas (260 mísseis), cemitérios (127), locais religiosos (160) e hospitais (50).