
Uma fonte oficial israelense tinha declarado antes à agência noticiosa France Press "não ver qualquer problema" em as tréguas, a vigorar desde terça-feira na Faixa de Gaza, serem amapliadas "sem condições nem limites temporais".
"Não há acordo para prolongar o cessar-fogo. Quaisquer notícias sobre uma extensão das tréguas são infundadas", escreveu Marzouk, que integra a delegação presente nas negociações do Cairo, na sua conta de uma rede social.
As armas, de um lado e de outro, têm estado caladas na região desde as 08:00 de terça-feira, depois de mais de um mês de confrontos, incluindo a presença militar hebraica, por terra. Mais de 1.800 palestinianos morreram e Israel sofreu 67 "baixas".
As lojas, mercados, bancos e outros locais públicos reabriram em Gaza, com milhares de pessoas a acorreram às ruas, depois de muitos terem sido obrigados a deslocar-se para escolas em busca de abrigo dos bombardeamentos das forças judaicas.
Bombeiros e equipas médicas têm estado a limpar entulho e a recuperar corpos de entre os destroços. Uma das áreas mais atingidas é a cidade mais a sul, Rafah, onde o exército israelita tentou destruir uma alegada rede de túneis utilizada pelo Hamas para esconder e disparar morteiros e outros engenhos.