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Hamas dispara foguete contra Israel a duas horas do fim da trégua

Hamas dispara foguete contra Israel a duas horas do fim da trégua
JERUSALÉM — Foguetes disparados da Faixa de Gaza caíram no Sul de Israel a apenas duas horas do fim da trégua que impôs uma pausa de três dias no conflito. Quando diplomatas no Cairo ainda tentavam uma extensão do cessar-fogo, um projétil caiu em uma área aberta de Shaar Hanegev, enquanto sirenes de advertência soavam em Hof Ashkelon, Shafir, Lakhish e Yoav.

O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, negou que o Hamas esteja por trás do disparo dos foguetes, que aconteceram duas horas antes do fim do cessar-fogo de 72 horas. De acordo com veículos israelenses, a delegação palestina no Cairo estava pronta para deixar a capital egípcia após esbarrar em impasses, e não progredir nas negociações de paz.
O ex-primeiro-ministro do Hamas, Ismail Haniyeh, afirmou em discurso transmitido pela rede de TV Aqsa, poucas horas antes do fim da trégua, que um cessar-fogo permanente somente seria possível com o fim do bloqueio à Faixa de Gaza.

— Os sacrifícios de nosso povo não permitem que os direitos e exigências dos palestinos sejam comprometidos — afirmou Haniyeh, que desejou sorte à delegação no Cairo, e pediu aos membros da equipe que não "sucumbissem à chantagem".

Pouco antes, o Exército israelense mobilizara suas forças ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza, e convocara mais reservistas e implantara nove novos equipamentos de proteção anti-mísseis em todo o país, o chamado Domo de Ferro, preparando-se para possíveis ataques doHamas, o grupo que controla a Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou nesta quarta-feira o Conselho de Direitos Humanos da ONU de “legitimar os terroristas do Hamas”. O ataque ao órgão das Nações Unidas vem no momento em que o Exército israelense mobiliza suas forças ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza, antes da expirar à meia-noite um período de três dias de cessar-fogo.

— O Conselho de Direitos Humanos da ONU legitima organizações terroristas como o Hamas e o Estado Islâmico. Em vez de checar os ataques do Hamas contra civis israelenses e o uso que se faz dos moradores de Gaza como escudos humanos, em vez de verificar o massacre perpetrado pelo (presidente) Assad na Síria, ou o massacre dos curdos pelos membros do Estado Islâmico, a ONU decide vir e checar Israel, a única democracia no Oriente Médio, a democracia que está agindo de forma legítima para proteger seus cidadãos contra o terror.

Netanyahu conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sobre os esforços israelenses para se chegar a um acordo com os palestinos para um cessar-fogo de longo prazo na Faixa de Gaza.




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