
Em reação a estes mísseis disparados indiscriminadamente a todas as cidades, Israel bombardeou alvos em toda Gaza. Em comparação com as taxas de mortes violentas em outras partes do Oriente Médio, o número de mortos em Gaza é pequena. (Mais de 170 mil pessoas foram mortas na guerra civil síria até esta data.) O Hamas está tentando fazer com que Israel mate tantos palestinos quanto possível. Palestinos mortos representam uma vitória na mídia para esse grupo terrorista que associou-se à Abbas. É perverso, mas é verdade.
Os homens que dirigem esse grupo terrorista, engenheiros e médicos e advogados por formação, são inteligentes o suficiente para entender que se eles desejam trazer a aniquilação do Estado judeu e substituí-lo por um estado da Irmandade Muçulmana (Hamas é o ramo palestino da Irmandade ), eles não estão em posição de fazê-lo.
O Exército de Israel tem a capacidade operacional para nivelar toda a Faixa de Gaza em um dia, se ele assim o desejar. Mas está limitado por sua própria moralidade, e por não desejar a morte de palestinos inocentes. Os homens que dirigem o Hamas escondidos em bunkers subterrâneos profundos, aqueles que enviam os filhos dos outros para a morte como bombardeiros suicidas também entendem que sua campanha atual não vai trazer o fim da legitimidade de Israel como um estado.
Onde estão os olhos do mundo quando milhares estão sendo sequestrados, e mortos na África, ou na luta pelo poder na Síria, no Iraque, explodidos no Afeganistão…
Não há dúvida de que o Hamas poderia proteger vidas palestinas, cessando a sua atual campanha para acabar com vidas israelenses. Mas coloca a poupulação inteira, indiscriminadamentepara servirem de ‘mártires’ em cima dos telhados, mesmo o exército israelense tentando tirá-las das zonas de combate, enviando sinais para sairem do prédio que será bombardeado nos próximos minutos, dando tempo para procurarem abrigo. É bom lembrar que em contrapartida, em Israel há somente 15 segundos para seus cidadãos correrem antes de cair o próximo míssel.
Há nove anos Israel retirou seus soldados e colonos de Gaza. E o que os foi realizado desde lá? Ao invés da construção de uma sociedade com direito à saúde, educação e perspectivas de um estado civilizado o esforço empenhou-se na construção de fábricas de armas e escavação sofisticada de centenas de túneis de contrabando e rota de terror.
Os israelenses não impuseram um bloqueio a Gaza injustificadamente. Mas sim quando se tornou claro que os grupos palestinos foram utilizaram o território como plataforma de lançamento de foguetes contra um país soberano.
É pelo mal direcionamento de somas significativas doadas aos palestinos e investidas em armas e destruição que a população se encontra nesse estado de miséria. Nos dias após a retirada, os israelenses incentivaram o desenvolvimento de Gaza. Um grupo de doadores americanos judeus doaram 14.000 mil dólares para 3.000 estufas deixadas pelos colonos judeus expulsos e doados para a Autoridade Palestina. As estufas foram logo em seguida saqueadas e destruídas, servindo, até hoje, como uma metáfora perfeita para a oportunidade desperdiçada de Gaza.
Bom lembrar que todos aqueles Hamans da história que tentaram nos destruir, acabaram sendo destruídos, consumidos pelo seu próprio ódio. O que o Hamas deseja e está explicitamente documentado em seus estatutos, é a aniquilação total de Israel.
E essa batalha, graças a D’us, continuaremos a vencer.
Fonte: http://www.chabad.org.br/