O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, compareceu nesta terça-feira (1) ao enterro dos três adolescentes sequestrados na Cisjordânia em junho e disse que a morte dos jovens fez com que Israel aprendesse "uma lição de fé, união e humanidade" e que o país irá combater os "assassinos que se felicitam com o sangue derramado de inocentes".
Milhares de pessoas compareceram à cerimônia na cidade de Modiín, no centro de Israel. Além de Netanyahu, acompanharam o enterro o presidente de Israel, Shimon Peres, ministros e comandantes do Exército israelense.
Eyal Yifrah,19, Gilad Shaar e Naftali Fraenkel, 16 haviam sido sequestrados no dia 12 de junho e seus corpos foram encontrados nesta segunda-feira (30).
O governo de Israel responsabilizou o Hamas pela morte dos adolescente e o primeiro-ministro israelense jurou vingança contra o grupo palestino.
Os funerais começaram no início da tarde de forma individual nas cidades em que os jovens moravam, Talamón, Nof Ayalon e Elad. Em seguida os corpos foram levados a Modiín, onde foram enterrados juntos por desejo de suas famílias.
A presença de Netanyahu é algo incomum para os chefes de governo israelense, já que, por questões de segurança, eles não costumam comparecer em atos em que o serviço secreto não pode controlar os acessos ou inspecionar os participantes individualmente. Mas o caso dos três jovens despertou um incomum sentimento de solidariedade entre laicos e religiosos na sociedade israelense, levando o primeiro-ministro a atuar de forma mais ativa.
"Jovens homens honestos e decentes foram derrubados por homens ruins", disse o premiê em discurso feito durante a cerimônia. "Uma nação inteira esteve unida e nos lembrou quem somos e porque estamos aqui", continuou.
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