
O partido de Lieberman, o Israel Beitenou (Israel Nossa Casa),
apresentou uma lista comum com o Likud nas eleições legislativas de
janeiro de 2013.
Lieberman e Netanyahu não estão de acordo sobre a questão de uma intervenção militar maciça na Faixa de Gaza.
No domingo, o primeiro-ministro israelense pediu ao governo "que
mantivesse a cabeça fria", em resposta às declarações de ministros em
defesa de uma operação de envergadura contra o movimento de resistência
islâmica Hamas na Faixa de Gaza.
"A experiência provou que em momentos como o atual devemos atuar de
maneira responsável, manter a cabeça fria e evitar declarações duras e
impetuosas", declarou no início do conselho de ministros.
Netanyahu prometeu "fazer tudo o que for necesário para trazer a paz e a segurança" ao sul de Israel.
Lieberman voltou a pedir ao governo que decida "reocupar a Faixa de
Gaza" e defendeu "a destruição imediata das fábricas de mísses e
infraestruturas terroristas em Gaza", de acordo com 'media' locais.
Cerca de 15 granadas de morteiro e foguetes foram disparados no
sábado da Faixa de Gaza. Pelo menos um visou a capital do Neguev,
Bersheeva, e foi intercetado pelo sistema de defesa antimíssil "Iron
Dome", de acordo com o exército israelense.
As forças armadas israelitas anunciaram ter realizado dez ataques em
represália no centro e sul do enclave palestiniano, sem causar feridos,
de acordo com forças de segurança palestinianas.
De acordo com o exército, 135 projéteis caíram no sul de Israel desde
o início do atual ciclo de violência, a 12 de junho. Os ataques aéreos
israelenses causaram três mortos em Gaza, controlada pelo Hamas.