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An Iron Dome air defense system fires to intercept a rocket from Gaza Strip |
JERUSALÉM - O gabinete de segurança de Israel decidiu nesta terça-feira,
8, convocar 40 mil reservistas para uma possível operação terrestre na
Faixa de Gaza como parte da ofensiva "Limite protetor", iniciada na
segunda-feira, segundo a imprensa local.
A mobilização não será imediata e ocorrerá de forma escalonada. O objetivo é reforçar as forças regulares posicionadas nos arredores da Faixa de Gaza e unidades relacionadas com a defesa aérea e civil no sul de Israel, disse o Canal 10 da televisão local.
Os bombardeios israelenses deixaram 12 palestinos mortos e mais de 70 feridos desde a noite de segunda, seis deles milicianos e cinco civis, entre os quais há dois menores, disseram fontes médicas.
O gabinete, integrado por altos membros do governo e comandantes israelenses, foi formado pouco depois do primeiro-ministro, Binyamin Netanyahu, responsabilizar o grupo Hamas pela atual escalada de violência na região.
A decisão de chamar os reservistas foi solicitada pelo chefe do Estado-Maior, o general Benny Gantz, e pretende fazer com que as unidades tomem parte em missões realizadas pelas forças regulares, para permitir que sejam empregadas na ofensiva iniciada na noite de segunda.
Israel iniciou a nova operação militar contra Gaza com os objetivos de frear o lançamento de foguetes e golpear o Hamas, considerado o responsável pelo assassinato de três estudantes israelenses desaparecidos em 12 de junho na Cisjordânia ocupada.
Desde então, milicianos palestinos lançaram de Gaza cerca de 300 foguetes contra o sul de Israel, que causaram ferimentos por estilhaços em três soldados.
Resposta. Após os ataques, o Hamas declarou que todos os israelenses são alvos legítimos de seus ataques. "A morte de crianças em Jan Yunis é um crime de guerra espantoso e todos os israelenses passaram a ser agora alvos legítimos da resistência palestina", disse o porta-voz do grupo, Sam Abu Zuhri, em comunicado, se referindo ao ataque contra uma casa em Gaza que matou duas crianças, de acordo com a agência AFP.
A Liga Árabe pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para tratar a situação em Gaza, anunciou nesta terça o secretário-geral da Liga, Nabil al Arabi. / EFE