Uma porta-voz israelense confirmou o lançamento de uma "operação aérea chamada "limite protetor", sem entrar em detalhes. Cinco casas foram destruídas nos ataques, três em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, e duas no norte da região.
As Brigadas Ezzedine al-Qassam (braço militar do Hamas) advertiram que Israel "ultrapassou a linha vermelha ao atacar casas". O ex-chefe de governo do Hamas Isma¯l Haniyeh emitiu um comunicado pedindo "unidade entre os palestinos na frente política e sobre o terreno, incluindo uma intensa coordenação e cooperação entre todos os membros do nosso povo para enfrentar esta etapa crítica".
Haniyeh destacou que a ação israelense é uma oportunidade excepcional para a reconciliação entre os palestinos, em referência ao Hamas e à Organização de Libertação da Palestina (OLP), que tentam constituir um governo de união.
Dezenas de foguetes foram disparados da Faixa de Gaza contra o sul de Israel na noite de segunda-feira, sem deixar vítimas, horas após três extremistas judeus confessarem o assassinato de um jovem palestino. O braço armado do movimento islâmico palestino Hamas reivindicou a autoria dos disparos de "dezenas de foguetes" contra o sul de Israel, em "resposta à agressão sionista".
— Os foguetes são uma reação natural aos crimes israelenses contra nosso povo. Que o ocupante (israelense) compreenda bem a mensagem. Não tememos suas ameaças — advertiu o porta-voz do Hamas em Gaza, Sami Abu Zuhri.
Segundo o exército israelense, mais de 40 foguetes foram disparados de Gaza em apenas uma hora, e o sistema de defesa antimísseis destruiu 12 no ar.
A TV de Israel informou que o gabinete de segurança autorizou o Exército "a intensificar as represálias contra o Hamas". Também mostrou dezenas de tanques posicionados na região da fronteira com a Faixa de Gaza, e centenas de reservistas foram convocados pelo Exército, que "pode chamar mais 1.500", informou um oficial.
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