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Israel aceita cessar-fogo, mas Hamas rejeita a proposta


De acordo com o porta-voz do Hamas, Fawzi Barhum, "um cessar-fogo sem alcançar um acordo está excluído. Em tempos de guerra não se faz um cessar-fogo para depois negociar". O Hamas exige a suspensão dos bombardeios, o fim do embargo comercial vigente desde 2006, a abertura de um posto de fronteira entre Rafah e o Egito e a libertação de prisioneiros.
Israel aceita cessar-fogo, mas Hamas rejeita a proposta
Como a imprensa noticiou o cessar fogo
ABC News - "Israel renovou sua campanha de bombardeio em Gaza".
CBS - "A esperança de um cessar-fogo entre Israel e os palestinos foi como um sonho".
New York Times - "Breve trégua em Gaza acabou".
USA today - "Hamas e Israel se enfrentam após o cessar-fogo”.
NBC - "Israel abandona cessar-fogo depois de uma saraivada de foguetes de Gaza".
Washington Post "Israel retomou os ataques depois do Hamas rejeitar o cessar-fogo".
The Wall Street Journal - "Ataque foi retomado com mais mísseis horas após Israel concordar com um cessar-fogo”.
CNN – “Cessar-fogo: esforço entrou em colapso, enquanto mísseis e ataques aéreos continuam".
Fox News - "Israel retomou seu bombardeio em Gaza depois que o Hamas rejeitou a proposta de cessar-fogo".
Fonte: Vítimas de Gaza
Texto da proposta egípcia
1. Israel deve cessar todas as hostilidades na Faixa de Gaza por terra, mar e ar, assumindo o compromisso de abster-se em realizar qualquer incursão terrestre contra Gaza ou que atinjam civis.
2. Todas as facções palestinas em Gaza devem cessar as hostilidades a partir da Faixa de Gaza contra Israel via terra, mar, ar e no subsolo, assumindo o compromisso de abster-se em disparar quaisquer tipos de foguetes e de ataques a fronteiras ou a civis.
3. Cruzamentos serão abertos e a passagem de pessoas e bens através de postos de fronteira será facilitada, uma vez que a situação de segurança torna-se estável no chão.
4. Outras questões, incluindo as de segurança, devem ser discutidas entre os dois lados.
5. Foi decidido iniciar a implementação dos acordos, na pendência da implementação de um cessar-fogo completo, no prazo de doze horas após o anúncio da iniciativa egípcia, e de sua aceitação incondicional por ambos os lados.
6. Delegações de alto escalão, tanto do governo israelense, como das facções palestinas, serão hospedadas no Cairo dentro de 48 horas do início da implementação da iniciativa, a fim de concluir as negociações para a consolidação do cessar-fogo e retomar a construção de confiança entre as partes, separadamente, em conformidade com os acordos para a consolidação da escalada de violência no Cairo em 2012.
Nota oficial de Israel - emitida ontem (dia 15 de julho)
1. Israel aceitou a proposta do Egito para um cessar-fogo. Hoje (dia 15 de julho), às 9h, foram suspensas as atividades militares na Faixa de Gaza. Israel aceitou o cessar-fogo, a fim de permitir a paz sustentada para ser obtida de forma diplomática.
2. Hamas rejeitou o cessar-fogo sem rodeios, tanto em palavras como em atos. Hamas continuou a lançar foguetes em Israel. Entre 9h e 15h, cerca de 50 foguetes foram disparados contra cidades israelenses, desde o norte até o sul do país.
3. Somente às 15h - após seis horas de fogo contínuo e indiscriminado contra Israel - foi que o governo instruiu as Forças de Defesas a reagir. Nenhum país pode ficar de braços cruzados enquanto sua população civil é submetida a disparos de foguetes terroristas.
4. Hamas assume a responsabilidade pelas consequências de sua rejeição do cessar-fogo e sua contínua agressão.
5. Israel esperava que o cessar-fogo permitisse que os civis de ambos os lados voltassem à vida normal.
6. Israel faz o máximo para evitar danos a civis não envolvidos em Gaza. A responsabilidade por perdas humanas recai diretamente sobre o Hamas, que usou a sua própria população como escudos humanos. A utilização, pelo Hamas, de civis palestinos como escudos humanos, e seu ataque a civis israelenses, é considerado crime de guerra.
7. O povo de Israel mostrou grande resistência em face do constante bombardeio. Sua disciplina em seguir as instruções da Defesa Civil e da eficácia do sistema de defesa antimísseis Iron Dome mostrou o porquê de poucas baixas israelenses.
8. Israel agradece o apoio internacional ao seu direito de autodefesa. Israel também tem interesse em promover a estabilidade na região com outras forças moderadas no Oriente Médio.
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