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Aplicativo israelense criado para prevenir sequestros terá versão árabe

JERUSALÉM — Um aplicativo desenvolvido para alertar a polícia de sequestro e orientar os oficiais para achar a localização dos capturados ganha destaque em Israel e na Autoridade Nacional da Palestina. Duas semanas após o rapto de três adolescentes israelenses na Cisjordânia, mais de 60 mil baixaram o programa “SOS”. E a iniciativa também ganha força entre os palestinos, desde que um jovem foi supostamente assassinato por vingança após entrar à força em um carro.

O “SOS” foi desenvolvido pelo serviço de resgate voluntário United Hatzalah, adaptando um software projetado originalmente para uma rede de emergência médica. A proposta da tecnologia é facilitar as investigações da polícia para achar as vítimas o mais rápido possível. Segundo o fundador e presidente da organização, Eli Beer, o novo aplicativo consegue captar facilmente sinais do celular dos sequestrados, a partir de um sistema de GPS que monitora os usuários.

A aplicação é bastante simples: a pessoa raptada abre o aplicativo e, três segundos depois, envia um sinal. O atraso foi instalado no caso de o alerta ser acionado por engano. Mas o envio só pode ser cancelado depois de inserir um código, uma precaução para evitar que alguém (digamos, o sequestrador) suspenda o chamado.



— Nossa principal missão é chegar às emergências médicas dentro de dois minutos em todo o país — declarou Beer. — Com os recentes sequestros, nos sentimos obrigados a compartilhar o nosso conhecimento e tecnologia para fornecer essa camada extra de proteção — acrescentou.

Depois do rapto de Naftali Fraenkel e Gilad Shaar, ambos 16 anos, e Eyal Yifrach, 19, na Cisjordânia, o software rapidamente ganhou força entre a população israelense. Oferecido atualmente apenas em inglês e hebraico, o “SOS” também está sendo desenvolvido em árabe, após o sequestro e assassinato de Muhammad Abu Khdeir, de 16 anos. Moradores locais ainda disseram que houve outra tentativa de rapto a uma criança de nove anos na mesma rua.

— O principal objetivo da United Hatzalah é salvar vidas, eles não discriminam em cujas vidas são — afirmou um porta-voz do serviço de resgate sem fins lucrativos.

A tecnologia foi financiada por Irving Moskowitz, um médico norte-americano aposentado que banca alguns dos assentamentos judaicos mais controversos nos bairros árabes de Jerusalém. Por enquanto, o serviço tem um grande centro de operações em Jerusalém Oriental, bem como no lado Oeste judeu da cidade. O “SOS” conta com 300 voluntários árabes israelenses em todo o país.



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