
De acordo com a mesma fonte, a medida foi tomada após o grupo fundamentalista recusar diversas ofertas para "esfriar" a situação. A ofensiva faz parte da operação "Margem Protetora", iniciada há 10 dias para combater o movimento islâmico, após o assassinato de três jovens seminaristas judeus na Cisjordânia. Israel culpa o Hamas pelas mortes, mas a organização nega ter participação nos crimes.
Hamas promete dar uma lição em Israel
"Esperávamos ansiosamente essa operação por terra para ensinar uma lição a Israel", disse um porta-voz das Brigadas Izz ad-Din al-Qassam, braço armado do Hamas. Até o momento, a nova onda de violência já deixou 230 vítimas na Faixa de Gaza, incluindo mulheres e crianças, e uma em Israel. Além disso, mais de 1,6 mil pessoas ficaram feridas por conta dos bombardeios. "Se o Hamas tivesse aceitado a nossa proposta de cessar-fogo, poderia ter salvado a vida de dezenas de palestinos", afirmou o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukri.
O país havia sugerido na última terça-feira (15) uma trégua no confronto e a abertura de negociações para a entrada de bens de primeira necessidade na área onde acontece o conflito. Contudo, o grupo fundamentalista recusou a proposta.