Brasil retirou embaixador de Israel e abriu crise entre autoridades dos países.
O senador Aécio Neves acompanhado do governador Geraldo Alckmin, que tenta a reeleição, e José Serra, candidato ao Senado pelo PSDB (Foto: Mariana Lenharo / G1)
O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, criticou neste sábado (26) a atuação da diplomacia brasileira após a ofensiva de Israel que aumentou a violência na Faixa de Gaza. Para o tucano, o governo brasileiro "se precipitou" no episódio.
Aécio Neves falou sobre o tema após participar de ato de campanha na capital paulista ao lado do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que tenta reeleição, e do candidato ao Senado por São Paulo pelo PSDB, José Serra.
Para Aécio Neves, o governo brasileiro deveria ter dado uma "palavra mais clara de convocação ao cessar-fogo".
"O Brasil sempre se caracterizou por ter uma política externa de equilíbrio e isso deve retornar a conduzir nossas ações. Em relação a essa última posição [posição a respeito da violência na Faixa de Gaza], acho que faltou equilíbrio. Temos que condenar o uso excessivo de força de Israel, mas também temos que condenar as ações do Hamas com lançamento sucessivo de foguetes. Faltou uma palavra mais clara de convocação ao cessar-fogo. O Brasil se precipitou, ao meu ver", afirmou o candidato tucano.
Para ele, o Brasil perdeu espaço nas negociações sobre questões internacionais e também reduziu sua participação no comércio exterior.