Na esteira do seqüestro terrorista de três adolescentes israelenses, uma empresa local está atualizando um aplicativo de smartphone existente para permitir que os usuários possam alertar instantaneamente, por linhas diretas de segurança, os locais que estão em perigo, sem ter que fazer uma chamada.
"Pode encurtar imensamente o tempo de resposta", disse Gershon Mesika, que dirige o Conselho Regional de Samaria e fez a recomendação inicial, no domingo, de acordo com o Channel 2 de Israel.
Mesika pediu que os programadores por trás de um aplicativo de alerta de emergência existente, que muitos moradores locais já instalaram, ajustem o software e atualizem de uma forma que permitirá que os usuários informem aos serviços de segurança que foram raptados com um único clique.
Os Android e iPhone atualmente incluem mensagens de texto SMS predefinidos para vários serviços de segurança.
Após o rapto, um dos jovens conseguiu fazer uma breve chamada para despachantes policiais, sussurrando "Eu fui sequestrado, eu fui seqüestrado", antes de seu telefone ficar mudo.
A atualização permitirá que o usuário pressione um botão na tela inicial que irá convocar exército e outros serviços de emergência em questão de segundos.
O software também pode ser configurado para ligar automaticamente a função de sinal de GPS, e continuar a transmitir a localização do usuário sem mais nenhuma ação, permitindo que as equipes de resgate possam rastrear o sequestrado, segundo o relatório.
"O aplicativo está em desenvolvimento pela empresa que entramos em contato por causa do sequestro, e esperamos que, em cerca de uma semana, possamos ser capazes de dizer aos moradores que estará em operação", disse o chefe da segurança civil regional, Yonatan Simchi.
"A situação problemática" de ter que colocar rapidamente uma chamada durante um evento de segurança, já era conhecida antes dos seqüestros, e o evento só nos estimulou a desenvolver mais rapidamente o aplicativo.
O ícone terá um processo de chamada por dois toques, a fim de minimizar os alertas enviados erroneamente, Simchi disse, e acrescentou que qualquer pessoa, e não apenas os residentes locais, seriam capazes de baixar e instalar o aplicativo.