
Falando aos jornalistas em Jerusalém, Yohanan Danino, comissário da polícia, disse que um grupo de extremistas estava a tentar criar pressão, provocando e procurando criar um mau ambiente antes da visita do papa Francisco, que começa no próximo dia 25.
"Não temos qualquer intenção de tolerar isso", afirmou, na sequência de ações de extremistas judeus contra bens palestinianos e árabes, incluindo vandalização de mesquitas e igrejas.
Apesar de a polícia ter feito dezenas de detenções as mesmas não têm resultado em processos judiciais, o que tem motivado preocupações dos líderes cristãos.
"Faremos tudo para garantir que os lugares sagrados cristãos não sejam vandalizados e garantir que a visita seja um sucesso", disse o oficial.
Apesar de não haver nenhuma "informação concreta" de ameaças à visita do Papa a polícia estará muito atenta, garantiu.
Na semana passada o patriarca Fuad Twal, chefe da igreja católica romana na Terra Santa, advertiu para os ataques contra muçulmanos e cristãos que estão a envenenar a atmosfera, estando os representantes da Igreja preocupados com a falta de segurança.